O Consumismo é um tema
bastante atual, e torna-se bastante difuso a partir do capitalismo e a
acumulação de riquezas, logicamente está associado também à tecnologia,
principalmente após os anos 70, momento em que vivemos um imenso e interminável
boom tecnológico.
Se você ainda não viu, segue o vídeo, "Os dez mandamentos do Rei do camarote".
O fato é que atualmente nos
deparamos com alguns pré-requisitos para nos tornarmos membros de algumas “tribos”,
tais como: Possuir conta em várias redes sociais, celulares modernos e objetos
de grife ou marcas famosas. Um belo exemplo dessa ostentação atrativa e banal
foi veiculada pela revista “Veja”, através do famigerado e pitoresco vídeo “Os dez mandamentos do rei do camarote”.
"Rei do camarote prestigiando e enriquecendo este post!
Fonte da imagem:http://extra.globo.com/incoming/10683275-496-292/w448/rei-1.jpg
De fato o vídeo é
tendencioso, e presume-se que muitas das palavras proferidas pelo rapaz no
vídeo são falsas, falaciosas ou
exacerbadamente aumentadas, é possível perceber que o sujeito é frágil e
que se esconde atrás de sua suposta montanha de dinheiro, pesquisei e realmente
encontrei fontes concretas que o mesmo possui imensa fortuna.
E o vídeo? Serve para quê?
Difundir maus valores? Ou somente propagar a incapacidade humana de interagir
com outras pessoas a não ser que utilize seu dinheiro como força motriz deste
processo? Sinceramente? Não sei!
Em uma análise superficial diria
que o vídeo pode ser considerado uma esquete de humor, com personagens e tudo
mais, porém, estarrecido diante da possível veracidade do vídeo vejo o quanto o consumismo pode influenciar uma
pessoa, ou melhor, uma sociedade.
Todos nós possuímos um pouco
de “Rei do camarote”, afinal, por vezes tentamos dar um passo maior que as
próprias pernas, galgamos o impossível, e o pior, possuímos ambições materiais, egoístas mesquinhas, não pensamos por
exemplo o que os R$50 mil reais gastos pelo “Rei” em uma noite poderia fazer em um
asilo ou em uma instituição como um orfanato. Talvez o “esbanjão” saiba, mas não faz questão de pensar no bem que faria
privilegiando outras pessoas.
Até o Mussum já sabia, o que importa é o Status!
Fonte da imagem:http://www.criatives.com.br/wp-content/uploads/2013/11/alexander-rei-do-camarote-6-630x699.png
O ponto central da
discussão, em minha concepção, refere-se à
deseducação produzida pelo vídeo, invertendo os bons valores, e
fragmentando ainda mais as classes sociais, a você e eu, o “rei do camarote”
parece um sujeito inatingível, afinal, sabemos que nunca teremos os seus
privilégios, talvez nem queiramos.
Mas pare e pense, prezado
leitor, será justo exibirmos e profanarmos a filosofia de “Balada” deste sujeito,
tampouco darmos a ele? Sabendo que pelo menos 14 milhões de brasileiros sofrem com
intensos problemas relacionados à fome e ao abastecimento de água? Sem
falar dos problemas que tangem a segurança pública e educação.
Eu, você e Seu Madruga, trabalhadores, chocados com os gastos intermináveis do "Rei do camarote" diante de um panorama social tão miserável de nosso país.
Fonte da imagem:
Realmente o consumismo se
torna uma filosofia de vida quando observamos belos exemplos como o do “Rei do
camarote”, ele simboliza todos os
privilegiados e age em detrimento a todos os trabalhadores, estes que são
os pilares do desenvolvimento de nosso país.
Mas pense, o dinheiro é
dele, deixe ele gastar...
Isso
é hipocrisia! Não podemos nos acomodar ao vermos situações
como estas, devíamos lamentar, e não rir de cenários como o retratado no vídeo.
Sabe-se que ao sobrar privilégios para alguém, falta o básico a milhares,
portanto saiba que ele sim é um vilão, assim como nós somos ao prestigiar
tamanho ato de ignorância.
Eles querem te vender,
Eles querem te comprar,
Querem te matar (de rir),
Querem te fazer chorar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Eles querem te comprar,
Querem te matar (de rir),
Querem te fazer chorar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
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