terça-feira, 26 de julho de 2022

Vem aí o Uniedu!

Vem aí o Uniedu!


O programa Uniedu surgiu com alta intensidade, e depois alguns anos adormecido, com quais irrisórias de bolsas, parece ter caído nas graças dos catarinenses.


A unificação de programas antes confusos e com letargia em resultados, deu lugar a um programa eficiente e que torna os catarinenses aptos a frequentar o ensino superior.


O preceito básico é o oferecimento de vagas no ensino superior particular, principalmente na Acafe, composta por Universidades comunitárias.


Para além dos desafios do pagamento de mensalidades, o estudante que comprovar real necessidade pode ganhar bolsas que variam de acordo com seu indicador de carência. É importante salientar que o número de bolsas integrais cresceu muito.


Programa de pós-graduação também é do raio de atuação do Uniedu, que vai alimentando o desejo de quem deseja se especializar, fazer mestrado ou até mesmo um doutorado.


O programa ainda possui alguns dados temerários relativos a resultados, renovações…muitas vezes estudantes são pegos de surpresa por mudanças no número da oferta de bolsas.


Para a comunidade catarinense resta a chance de abraçar o programa, que surge como uma luz no fim do túnel diante de tamanho desmonte educacional dos últimos anos…


E você, está pronto para o Uniedu?


terça-feira, 19 de julho de 2022

Chegou o recesso!

 Chegou o recesso!


Uma breve pausa…são duas semanas de uma verdadeira oxigenação, afinal, todos estão esgotados! Alunos que estão sempre sobrecarregados de atividades…pais preocupados com aprovações e exames finais. 


E estamos apenas no primeiro semestre…Mas para quem deseja um descanso, a hora é essa! Professores, gestores e demais profissionais da educação realmente ficam atônitos diante do cansaço que chegou.


Parar é preciso!


E preciso ficar atento aos sinais do cansaço mental, principalmente diante do volume de burocracias exigidas…pressões por parte de secretarias. É necessário que uma pausa ocorra para que tudo volte ao lugar!


Pausas são apenas reforços, seja por meio de formações ou então por mecanismos diferenciados, tanto para profissionais jovens quanto para idosos.


É difícil imaginar, ou pelo menos relembrar, que até 1996 tínhamos um cenário com 180 dias letivos, aumentando a espécie de férias de meio do ano, hoje já inexistentes e apenas formalizadas como apresentação/formação.


Uma pausa é sempre necessária…


A discussão quanto a presença de férias aos professores é algo antigo, já que nem todos os profissionais concordam com a existência deste período, principalmente porque poucos profissionais possuem calendários alinhados.


O Educação em Ação vai pausar…aguardar novas ideias, é necessário tentar evoluir! Nossa coluna segue firme, sustentada pela fidelidade de nossos leitores!


Semana que vem tem mais, com mais força e energia!


terça-feira, 12 de julho de 2022

A cultura maker é o futuro?

As novidades na educação jamais devem ser interrompidas, e várias secretarias de municipais de educação, além da estadual, decidiram rumar ao século XXI em termos de inovação. É notório que estamos em uma fase de transição, que marca a saída do analógico para o digital, contudo as velhas práticas também permeiam nossas salas de aula. 


É possível mudar?


Sim, porém as práticas mais arcaicas e ausência de recursos e tempo de capacitação dos profissionais fica evidenciado. Fica também muito claro que os desafios são muito numerosos, e o tempo pode ser grande inimigo em algumas ocasiões.


Renovação se faz necessário!


A renovação nas formações, recursos, matriz curricular e até mesmo no pensamento estudantil. Mas os nomes “Cultura maker, robótica e Web 3.0”, fazem algum sentido? ou apenas são fetiches de novas buscas capitalizadas na educação?


De um lado temos, de determinado modo, uma espécie de privatização silenciosa da educação, em que municípios e estados cedem espaços e recursos para terceiros desenvolverem projetos e atividades ainda consideradas “extras”.


A cultura maker está mais acessível…


Destes nomes citados, o mais acessível para nossas escolas e momento de transição educacional continua sendo a cultura maker, conceituada como uma prática de indivíduos que criam e recriam artefatos, montados mediante a objetos físicos ou digitais. Parte do pressuposto da ideia de construir com as próprias mãos!


É plausível que docentes tenham grandes anseios por desafios, ou até mesmo pela estabilidade, haja vista que um grande percurso ainda deve ser traçado para que obtenhamos sucesso em alguma das práticas citadas.


Mas será que se torna correto abusarmos de recursos limitados como livros didáticos diante da grandiosidade da robótica, cultura maker e da web 3.0? Quais problemas cotidianos nossos alunos vão conseguir resolver diante de um mundo globalizado e digital, se nossas formações e materiais ainda se remetem ao século passado?


São grandes desafios, até mesmo para os ideais básicos da cultura maker! Vamos reconstruir a educação?



quinta-feira, 7 de julho de 2022

Os meandros da educação em Santa Catarina

Era novembro de 2015…


A SED anunciava, após um imenso desmonte da Educação de Santa Catarina, um novo plano de carreira, com uma proposta patética para seus educadores. Pensando em voos rasos, a SED e seu secretário da época elogiavam a proposta 668 como se fosse a oitava maravilha do mundo.


Mas o que ficou deste período?


Uma herança deixada foi a obrigatoriedade da hora-atividade, que agora voltou a vigorar e somente poderia ser excluída mediante a um processo de reescrita do texto da lei. Mas afinal, depois desse desmonte a escolas e ao funcionalismo público, lideranças da época prosperaram?


Sim, prosperaram, inclusive com muitos frequentando o CONSED, O Conselho Nacional de Secretários de Educação. A premiação por este desmonte e descaso foi a promoção a um degrau mais elevado, local/instituição em que se pensa os próximos passos da educação em nosso país.


O nosso ex-secretário é condenado!


Depois de liderar o CONSED e a educação de Santa Catarina, um de nossos expoentes entre secretários que passaram por nosso estado, foi condenado a uma indenização milionária. Esta acusação, ao que se sabe, é bastante grave, manchando a história do ex-secretário.


O referido secretário ainda pode recorrer, contudo ainda não se manifestou. O magistério, a qual é sabido que nunca foi fã de seu trabalho, espera ansiosamente por um desfecho, sempre lembrando daquele ensolarado, porém muito triste novembro de 2015.


As coisas mudaram muito na educação de Santa Catarina!


Apesar dos constantes investimentos, sabe-se que algumas mudanças são quase que inevitáveis, e toda energia do governo estadual focaliza um segmento, o Ensino Médio! o Fundamental e vai sumindo aos poucos de várias unidades, sendo transferido aos municípios de maneira quase que compulsória. 


O fundamental II ainda prossegue no estado, porém fortalecido em muitos municípios, principalmente pelas estruturas mais cuidadosas de maioria deles. O Fundamental II no estado nunca sumirá, pois sua estrutura ainda é muito melhor e mais eficiente que a maior parte dos municípios.


Mas e agora leitor? Quais serão as novas tratativas do ensino em Santa Catarina? Mais desmontes? investimentos? Só o tempo irá dizer!


Uma coisa é certa…2015 deve ficar no passado!