terça-feira, 12 de julho de 2022

A cultura maker é o futuro?

As novidades na educação jamais devem ser interrompidas, e várias secretarias de municipais de educação, além da estadual, decidiram rumar ao século XXI em termos de inovação. É notório que estamos em uma fase de transição, que marca a saída do analógico para o digital, contudo as velhas práticas também permeiam nossas salas de aula. 


É possível mudar?


Sim, porém as práticas mais arcaicas e ausência de recursos e tempo de capacitação dos profissionais fica evidenciado. Fica também muito claro que os desafios são muito numerosos, e o tempo pode ser grande inimigo em algumas ocasiões.


Renovação se faz necessário!


A renovação nas formações, recursos, matriz curricular e até mesmo no pensamento estudantil. Mas os nomes “Cultura maker, robótica e Web 3.0”, fazem algum sentido? ou apenas são fetiches de novas buscas capitalizadas na educação?


De um lado temos, de determinado modo, uma espécie de privatização silenciosa da educação, em que municípios e estados cedem espaços e recursos para terceiros desenvolverem projetos e atividades ainda consideradas “extras”.


A cultura maker está mais acessível…


Destes nomes citados, o mais acessível para nossas escolas e momento de transição educacional continua sendo a cultura maker, conceituada como uma prática de indivíduos que criam e recriam artefatos, montados mediante a objetos físicos ou digitais. Parte do pressuposto da ideia de construir com as próprias mãos!


É plausível que docentes tenham grandes anseios por desafios, ou até mesmo pela estabilidade, haja vista que um grande percurso ainda deve ser traçado para que obtenhamos sucesso em alguma das práticas citadas.


Mas será que se torna correto abusarmos de recursos limitados como livros didáticos diante da grandiosidade da robótica, cultura maker e da web 3.0? Quais problemas cotidianos nossos alunos vão conseguir resolver diante de um mundo globalizado e digital, se nossas formações e materiais ainda se remetem ao século passado?


São grandes desafios, até mesmo para os ideais básicos da cultura maker! Vamos reconstruir a educação?



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