Temos mais uma polêmica a frente...afinal, a escola brasileira é conteudista? Pautamos o trabalho docente em reproduções de conteúdo e não em inovação?
Sempre temos discussões acerca de como a escola funciona ou melhor, deveria funcionar! As comparações com modelos de países mais desenvolvidos não é algo saudável, principalmente para um país em que a maior parte das pessoas não atinge a escolaridade básica, ou seja, por infinitos problemas simplesmente deixam a escola.
Começando…
Não somos conteudistas, talvez isso seja até um grave problema, por vezes professores tratam de assuntos de maneira superficial, evitando rusgas ou imposição de dificuldades a seus alunos, que já deficitários sentem muitas dificuldades com o básico.
Não encare como presunção, apenas um choque de realidade...o discurso de redes sociais que preconiza o fato do sistema educacional "podar" criatividade ou não ser convidativo a todos caí por terra, afinal, ele exige o mínimo.
Pensemos, podemos afirmar que exigimos em sala que alunos sejam bons em todas as disciplinas? Que se sua afinidade for com linguagens e humanas, ele será condenado a "aprender" algo inútil nas exatas?
É um grave erro afirmar isso, e até temerário, pois em sala um aluno aprende ao menos o básico de todas as disciplinas, o que revela-se essencial para os preceitos mais básicos de cultura.
O Novo Ensino Médio altera algo?
Sim, porém ainda exige o mínimo, ou seja, o aluno não poderá deixar o ensino médio sem conhecer o mais básico em física, química, geografia, história...o que vai acontecer é a tomada de decisão frente às trilhas de aprofundamento, mas isso fica para um próximo debate!
Portanto caro aluno...sem choro, a escola não lhe poda nada, mesmo que avalie você você seus colegas de maneira quantitativa, não quer dizer que não valorize suas potencialidades!
Por isso, "bora" estudar!