domingo, 3 de abril de 2022

O MEC está abandonado



Sim, você não leu errado! O MEC passa por mais uma troca e fica interinamente comandado por Victor Godoy. Milton Ribeiro não resistiu aos inúmeros escândalos e pediu exoneração do cargo na semana passada.


O MEC segue com problemas para consolidar ideias e planos para a educação brasileira, sendo que já tivemos ao longo dos últimos 3 anos e meio um número total de 4 ministros, contando com o atual Victor são 5. As inúmeras trocas revelam aspectos desoladores, e um tremendo descaso com a pasta.


O MEC é importante?


A educação pode ser vista como uma enorme fonte de riqueza, não somente pela quantidade de verbas disponíveis, mas também por todo seu contexto de visibilidade. Dificilmente um bom ministro da educação aparece pouco…podemos dizer que se torna uma figura popular tamanha a importância das temáticas discutidas no ministério.


No caso da gestão atual, percebe-se determinado "fraquejar" mas escolhas, já que pouco a pouco os ministros foram se revelando pouco preparados ou com currículos duvidosos para o exercício da pasta.


O primeiro, colombiano Vélez demonstrou inseguranças e constantes trocas em um curto período, "faltava gestão". 


O Segundo foi Weintraub, este que colecionou polêmicas e constantemente era questionado diante de problemas sérios na pasta. Pautava-se muito mais em discussões polêmicas que em ações de melhoria à educação brasileira.


O terceiro assumiu em tempo recorde, ou melhor, nem assumiu…foi Decotelli, que com um currículo fantasioso impressionou e mostrou-se uma decepção, já que a maior parte das informações não eram reais.


O ex-ministro Milton Ribeiro era questionado por suas ações de cunho teológico, consultando pastores e guiando suas ações partindo de premissas de líderes religiosos. Desafiou a laicidade do Estado e pagou caro por sua ousadia.


O que esperar de Victor Godoy?


Segundo informações mais recentes, era o segundo nome da pasta, e guiará o ministério pelos caminhos deixados por Ribeiro. Espera mostrar serviços diante dos grandes desafios que teremos neste ano, principalmente com o ENEM.


E a nós, meros estudantes e professores?


Nos resta ter a virtude de apurar informações e cobrar um Ministério cada vez mais consolidado, íntegro e focado na concepção real da educação; Ensinar, incluir e integrar!

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