quinta-feira, 23 de junho de 2022

Ministro na cadeia?

A notícia mais bombástica desta semana no segmento educacional não poderia ser outra…o ex-ministro da educação, Milton Ribeiro foi preso, e consigo apareceram duras acusações. A principal delas é que Milton seria o líder de um grande balcão de negócios em termos de liberação de verbas no MEC.


Milton já foi solto, neste dia chuvoso de 23 de Junho. Mas o que fica no ar são os intensos problemas vividos por uma pasta que merece toda atenção e destaque em nosso país. Como já abordamos em textos anteriores, hoje a pasta se encontra com o ministro Victor Godoy, que pretende moralizar e de maneira definitiva colocar ordem no ministério.


Inúmeros são os desafios. 


Os desafios de Godoy passam pela fragilidade do MEC, atualmente, estamos no quinto ministro da educação, e todos os que passaram sofreram acusações graves…a pasta parece não ser levada a sério em nenhum momento. 


Os cortes recentes de verbas deixam o MEC em uma situação difícil, principalmente frente às universidades públicas, que parecem definhar a cada novo pronunciamento da pasta…não há investimentos, e o cobertor fica cada vez mais curto para atendimento de nossos estudantes.


Milton foi uma aposta equivocada?


Com certeza. Milton foi, de longe, o mais controverso e desanimador ministro da educação da gestão do atual presidente, Jair Bolsonaro. Talvez sua religiosidade, e ausência de experiência em uma pasta de tamanha expressão, tenha o levado a crer que seus pronunciamentos agradariam gregos e troianos…porém nunca foi conciliador, e a todos momento teve sua competência e capacidade técnica questionada.


E agora, Milton?


Segundo meios de comunicação, a operação denominada “Acesso pago”, tem como objetivo investigar a prática de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação.


O envolvimento de pastores na “camanga” se dava por indicações, ou seja, prefeitos começaram a denunciar pedidos de propina para que determinadas verbas fossem liberadas, o que configura, de maneira objetiva, um favorecimento - Tráfico de influências.


E você, coloca a cara no fogo por Milton Ribeiro?


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