quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Fé não se discute, mas e religião? Sim, e devemos! Texto incidental: Fiquem com nossa fé! Não levem nosso dinheiro...

Etimologicamente falando, a palavra “Religião” é originária do latim, vem de “religio”, termo este que possui os seguintes significados: Respeito e reverência, e é de suma importância frisar que tal termo não correspondia ao “Transcendente” ao qual associamos nos dias atuais devido Às religiões cristãs, referia-se certamente ao ato de respeito praticado pelo cidadão Romano ao seu império.

Você acha história chato? Então pule o próximo parágrafo.

Observando o contexto histórico do desenvolvimento do império Romano, percebe-se que por volta do ano de 317 o imperador Constantino visando unir as quatro partes do império Romano adotou definitivamente símbolos cristãos e toda sua “História”, deslumbrava com isso alguns suspiros ao decadente império, já que o bom e velho paganismo já não mais acalentava os corações de seus seguidores. Constantino de maneira astuta declarou-se proprietário e  fundador do catolicismo.

Nos dias atuais convivemos com um imenso “Boom” religioso, a cada dia que passa surgem inúmeras novas igrejas e seitas, muitas derivadas de ideais discordantes existentes em algumas delas, com isso surgem ramificações da “Deus e amor”, “Assembleia de Deus”, Igreja Quadrangular” e “Igreja Universal”.

De fato, nunca um cidadão de postura correta e idônea pode menosprezar ou ridicularizar a fé alheia, fato que hoje em dia vem ocorrendo em demasia, primordialmente em redes sociais. Porém, é perceptível que igrejas estão se tornando indústrias ou fábricas de coleta de dinheiro, e estes imensos valores que circulam nas mãos destas igrejas não são computados por órgãos federais e tampouco há impostos sobre o mesmo, portanto uma igreja pode servir como ótimo local (Local ideal) para “lavagem de dinheiro”, ou seja, torná-lo legal e limpo, perante a justiça.

Valdemiro chorão: Quero somente alguns milhões!

O Grande crescimento do número de igrejas no Brasil iniciou-se, segundo dados do IBGE, a partir da década de 70, período em que a Igreja católica passou a sofrer intensa queda entre o seu número de fiéis (Observar gráfico mais abaixo).

Fonte: IBGE.

Grande maioria das igrejas surgiram após desligamentos protestantes da igreja católica, e destes desligamentos surgiram as igrejas evangélicas, algumas já eram advindas de países como o E.U.A, porém, como coelhos que se reproduzem em uma velocidade incrível, as igrejas evangélicas foram se fragmentado ainda mais. É possível, nos dias atuais, contemplarmos em um bairro periférico ou de condições econômicas e sociais precárias, um maior número de igrejas do que de “Botecos”.

A religião, não a fé, sim está conexa a pobreza, segundo artigos e pesquisas de cunho científico a religiosidade é associada à pobreza, a baixa escolaridade e a níveis de criticidade baixos. O que em minha opinião, baseada no senso comum, é procedente, não pelo o que a mídia nos retrata e distorce, mas pelo recorte regional em que vivo.

R.R.Soares: Preparem seus bolsos, o show vai começar!

O apelo feito por religiões “Caça-níqueis” é extremamente deprimente, há vários vídeos e depoimentos de ex-integrantes de instituições sanguessugas que chegam a nos chocar, não somente pelas atrocidades humanas e financeiras praticadas, mas pela maneira ingênua como pessoas se envolvem com o “Negócio” lucrativo chamado religião.

Como ateu convicto, posso afirmar que minha opinião é considerada irrelevante por muitos, primordialmente para os religiosos, afinal, somente sou um garoto “Descrente”. Mas como podemos ser “Crentes” atualmente? Vemos todos os dias escândalos relacionados À pedofilia, ou palavras regurgitadas por Malafaia (Pseudocientista religioso) ou pelo verbalizador R.R. Soares ou até mesmo pelo homofóbico Marco Feliciano, sem esquecer é claro do chorão Valdemiro “Fazendeiro” Santiago.

Malafaia: o Trízimo é um contribuição extra, se vire para conseguir, trabalhador!

Para finalizar não podemos esquecer-nos dos conflitos religiosos existentes, estes que visam o aumento de seus “rebanhos”, armas “Sujas” são utilizadas nestes conflitos santificados, tais como: Inserção do esporte aliado à religião, Programas sociais de benefícios a “Alguns” pobres e miseráveis, além das pseudocuras espirituais e físicas.


Por fim, se você crê, fique atento! Aproveitadores estão em todos os lugares, e sempre visarão não somente sua fé, esta que deve ser magnífica, mas sempre ambicionarão seu suado e trabalhado “dinheirinho”.

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