domingo, 10 de outubro de 2021

O centenário do incompreendido Paulo Freire

Paulo Freire é o terceiro educador mais buscado em mecanismos de pesquisas a nível global, é notadamente uma grande referência quando mencionamos a palavra mágica"Educação".

Freire reluz inclusão, principalmente inclusão por meio de uma educação que valoriza os conhecimentos acumulados durante a vida de um trabalhador, de um operário, como milhões em nosso país.

Mas Paulo Freire é em demasia associado a questões políticas, se tornando símbolo de algo que simplesmente nunca fez parte de fato...deixemos a ignorância de lado, ele jamais foi inimigo de quaisquer grupos políticos, mas sim foi perseguido por implementar métodos que alfabetizaram pessoas em extrema pobreza, os marginais sociais.

Lembrar-se-á que estes são aqueles indivíduos ocultos da sociedade, excluídos por não possuírem o mínimo, que neste caso é a alfabetização…

O centenário de Freire é símbolo de nosso fracasso educacional? 

Não, justamente o contrário! Seu método de fato nunca foi aplicado em ampla maioria das comunidades onde prevalecia o analfabetismo, Freire é, e segue sendo, alguém injustiçado pelo destilar de informações básicas e desconexas de pessoas que sequer leram um preâmbulo de seus livros…

O centenário de Freire é um recado de que não somente ele, mas outros tantos pensadores brasileiros, podem ajudar nossa nação na construção de um projeto para o desenvolvimento da educação em nosso país! É fundamental alicerçarmos nossas esperanças em um futuro melhor...em que o analfabetismo seja erradicado e a escola um espaço formativo de construção de cidadãos críticos, dispostos a (re) construir um país melhor!

Como disse o mestre: 

“Educador e educandos se arquivam na medida em que, nesta distorcida visão da educação, não há criatividade, não há transformação, não há saber. Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros.”

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