quinta-feira, 30 de junho de 2022

O futuro da educação é digital

 O futuro da educação é digital?


Um debate é profundo e sempre produtivo, para onde a educação vai? Sempre é interessante frisar que temos um sistema ainda arcaico e dependente de práticas antigas, sendo um desafio aos docentes e sistemas educacionais pensar a educação “Fora da caixa” ou para além das salas organizadas em filas.


A Educação tradicional deu certo?


De certa maneira, a educação moldada por disciplina, cópias, repetições e memorizações  tem seu valor, e foi de extrema valia em determinado momento de nossa história, contudo precisamos admitir que poucas instituições ao longo da história estiveram tão estagnadas quanto escolas. Não significa que os métodos mais simples, intuitivos e mecanizados não tenham devido valor ou substancial contribuição para aprendizagem…porém precisamos mais!


Cultura maker, Web 3.0, robótica…


Novos elementos constituintes da educação surgem, aliados ao século XXI e novas demandas de mercado e de aprendizagem. Uma evolução que disparadamente acontece em países mais desenvolvidos, porém que já se alastra em emergentes como o Brasil. 


Dentre as grandes novidades temos a Cultura maker, que preza o trabalho prático (construir, reconstruir, reformar, ressignificar), não abdicando do conhecimento teórico, porém enfatizando o trabalho coletivo e competências elementares para recentes desafios. A robótica tem seu charme, alocando esforços em linguagens de programação, com parceria interessante em mentes humanas e a inteligência artificial. A Web 3.0 ainda não possui concretude, porém sabe-se que sua cruzada é pela democracia e acesso livre à informação, com prevalência de privacidade de dados.


Elas estão na educação básica e pública?


Ainda não, ou melhor, sim! Em raros episódios temos a presença de alguns dos elementos citados acima, porém ainda engatinhando no tema, contudo já pautado na produção de conhecimento, deixando de lado o modelo reprodutivo de conhecimento, empobrecido e parco em termos de alternativas metodológicas.


A escola segue como uma possibilidade relevante para mudança de vida, transformação social, e para todos deve ser dada a opção de conhecimentos relativos a finanças, pensamento computacional, lógica, jogos digitais, literacia digital. 


Por isso exija sempre o melhor, novos métodos, olhares e decisões para que a educação siga evoluindo!


quinta-feira, 23 de junho de 2022

Ministro na cadeia?

A notícia mais bombástica desta semana no segmento educacional não poderia ser outra…o ex-ministro da educação, Milton Ribeiro foi preso, e consigo apareceram duras acusações. A principal delas é que Milton seria o líder de um grande balcão de negócios em termos de liberação de verbas no MEC.


Milton já foi solto, neste dia chuvoso de 23 de Junho. Mas o que fica no ar são os intensos problemas vividos por uma pasta que merece toda atenção e destaque em nosso país. Como já abordamos em textos anteriores, hoje a pasta se encontra com o ministro Victor Godoy, que pretende moralizar e de maneira definitiva colocar ordem no ministério.


Inúmeros são os desafios. 


Os desafios de Godoy passam pela fragilidade do MEC, atualmente, estamos no quinto ministro da educação, e todos os que passaram sofreram acusações graves…a pasta parece não ser levada a sério em nenhum momento. 


Os cortes recentes de verbas deixam o MEC em uma situação difícil, principalmente frente às universidades públicas, que parecem definhar a cada novo pronunciamento da pasta…não há investimentos, e o cobertor fica cada vez mais curto para atendimento de nossos estudantes.


Milton foi uma aposta equivocada?


Com certeza. Milton foi, de longe, o mais controverso e desanimador ministro da educação da gestão do atual presidente, Jair Bolsonaro. Talvez sua religiosidade, e ausência de experiência em uma pasta de tamanha expressão, tenha o levado a crer que seus pronunciamentos agradariam gregos e troianos…porém nunca foi conciliador, e a todos momento teve sua competência e capacidade técnica questionada.


E agora, Milton?


Segundo meios de comunicação, a operação denominada “Acesso pago”, tem como objetivo investigar a prática de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação.


O envolvimento de pastores na “camanga” se dava por indicações, ou seja, prefeitos começaram a denunciar pedidos de propina para que determinadas verbas fossem liberadas, o que configura, de maneira objetiva, um favorecimento - Tráfico de influências.


E você, coloca a cara no fogo por Milton Ribeiro?


quinta-feira, 16 de junho de 2022

Educação financeira, uma eletiva que deu certo!


O Novo Ensino Médio trouxe consigo uma dezena de críticas, principalmente pelas questões estruturais das escolas, contudo a possibilidade de escolhas de algumas disciplinas têm despertado grande interesse por algumas áreas do conhecimento.


E não se pode deixar de destacar o papel de uma destas eletivas, a Educação financeira, pautada em um aprendizado que realmente está ligado ao futuro de jovens, combatendo talvez, o grande gargalo existente entre adultos irresponsáveis com seu próprio dinheiro.


Fundamental a todos…


O Educação em Ação por vezes defendeu esta eletiva, que aliás, poderia ser obrigatória, já que desperta muito o interesse de estudantes e se consolida como uma demanda emergente para esta nova década!


E não mencionamos aqui só o fato de aprender a administrar suas finanças pessoais, mas para desenvolver estratégias de empreendedorismo e investimentos. Não é difícil de imaginar que teremos uma geração afetada por déficits previdenciários, e então aprender a investir é praticamente uma obrigação.


Jovens têm mostrado cansaço com rotinas mais extensas de estudos, e muitas escolhas equivocadas no caso de algumas disciplinas…Mas felizmente não parece ser o caso da educação financeira, reforçada com temáticas mais joviais e que realmente tenham muita relevância para o futuro!


E você, está preparado para enfrentar desafios financeiros? Apoia a educação financeira?

A educação no estado de Santa Catarina está diferente

A educação em Santa Catarina está diferente. Depois de seguidos anos com um pires nas mãos, mendigando reformas básicas e investimentos, a educação de Santa Catarina está respirando novos ares!


Os investimentos recentes na remuneração, infraestrutura, ônibus e bolsa-estudante, estão cativando o povo catarinense. Ainda longe do ideal, a educação parece estar viva novamente na rede estadual, e apesar dos grandes enlaces envolvendo a categoria, tudo transcorre com determinada naturalidade. Todas as escolas passam por algum tipo de manutenção, e o cenário deixado pela SED parece favorável a novos tempos.


Desde o momento que a pasta passou para o político profissional Luiz Fernando Vampiro as coisas mudaram, com habilidade política, conseguiu canalizar investimento e dar prestígio à pasta, participando da reformulação do plano de carreira e também da entrega de dispositivos tecnológicos. Deixou um legado e equipe bem preparada para colher frutos, são inúmeras entregas de escolas reformadas, ginásio e demais conquistas. Como já enfatizado, longe do ideal, porém muito mais próximo do aceitável.


O atual secretário Vitor Balthazar conseguiu conduzir algumas proposições antigas com clareza, e consolida a SED como uma instituição respeitada em Santa Catarina…já que tempos atrás, não muito aliás, estava jogada às traças com uma política reducionista e de fechamento de escolas, fora as que estavam completamente abandonadas.


Ainda falta muito, porém uma luz brotou no fim do túnel, as escolas estaduais começam a se tornar espaços aceitáveis de aprendizagem, e úteis de verdade para o cotidiano de um estudante. Mas e o novo ensino médio, será enfatizado e tratado com o devido respaldo? Não sabemos, o fato é que sua implantação ainda gera desconfiança, porém foi menos tortuosa que o esperado!


É um prazer gigantesco não rever cenas lamentáveis de pleno abandono destas instituições, algumas centenárias, e que outras grandes obras e reformas ocorram de maneira rápida e eficiente em todo o estado, mostrando que podemos renovar os votos de esperança de uma educação digna e de qualidade!

quinta-feira, 9 de junho de 2022

O terrorismo na educação?

 O terrorismo na educação?


Sim, você não leu errado, o título da coluna de hoje é este mesmo! O terrorismo ilustrado neste texto não é o mesmo praticado por grupos extremistas ou vilões de HQs conhecidas…Mas sim pela máquina pública, que insiste em retroagir em dezenas de aspectos.


Carlos Moisés vinha desmoralizado após intensos debates referentes à sua honestidade, sofreu duas tentativas de impeachment e por pouco não deixou o posto de governador de Santa Catarina. Voltou, e consigo trouxe uma equipe mais firme e voltada para políticas populares entre os servidores, houve sim uma valorização.


Porém a alegoria sempre revela sombras! Não se trata de um texto com profundidade filosófica, mas vale a lembrança de Platão e o mito da caverna, em que as sombras eram a única fonte de pessoas que se negavam a ver a luz, o conhecimento e a verdade. Faltou a professores e categoria o tato de que a SED não daria "tanto" a troco de nada.


Os ataques começaram…


A implantação de um sistema unificado de ponto não é novidade, a tempos se comenta muito sobre a possibilidade, contudo ele foi "jogado" nas escolas…e por meio de reuniões coordenadorias regionais exaltam a política do terror, negando banco de horas e pregando o atraso intolerável. Aqui não escreve um especialista do direito, porém não se faz necessário entender qual é a dinâmica do estado…o terror!


Movimentações já acontecem…o terrorismo referido é aquele do atraso intolerável, daquela autonomia retirada da escola! O professor, em tempos tecnológicos deverá estar ainda mais presente na escola, isso sem espaços adequados…uma tremenda pena, já que somos reféns de uma contínua prática de levarmos trabalho para casa, e vamos continuar! Agora com menos tempo, inclusive!


Mas, esqueça neste momento do mito da caverna e Platão…vamos falar de Plutarco e os diretores! Afinal, como pregara o filósofo grego, para toda política ou hegemonia ser posta em prática deve-se estar ali os bajuladores…que em Santa Catarina nomeamos diretores!


É contundente, mas é real! Mais uma derrota do magistério de Santa Catarina!


A educação no estado de Santa Catarina está diferente



A educação em Santa Catarina está diferente. Depois de seguidos anos com um pires nas mãos, mendigando reformas básicas e investimentos, a educação de Santa Catarina está respirando novos ares!


Os investimentos recentes na remuneração, infraestrutura, ônibus e bolsa-estudante, estão cativando o povo catarinense. Ainda longe do ideal, a educação parece estar viva novamente na rede estadual, e apesar dos grandes enlaces envolvendo a categoria, tudo transcorre com determinada naturalidade. Todas as escolas passam por algum tipo de manutenção, e o cenário deixado pela SED parece favorável a novos tempos.


Desde o momento que a pasta passou para o político profissional Luiz Fernando Vampiro as coisas mudaram, com habilidade política, conseguiu canalizar investimento e dar prestígio à pasta, participando da reformulação do plano de carreira e também da entrega de dispositivos tecnológicos. Deixou um legado e equipe bem preparada para colher frutos, são inúmeras entregas de escolas reformadas, ginásio e demais conquistas. Como já enfatizado, longe do ideal, porém muito mais próximo do aceitável.


O atual secretário Vitor Balthazar conseguiu conduzir algumas proposições antigas com clareza, e consolida a SED como uma instituição respeitada em Santa Catarina…já que tempos atrás, não muito aliás, estava jogada às traças com uma política reducionista e de fechamento de escolas, fora as que estavam completamente abandonadas.


Ainda falta muito, porém uma luz brotou no fim do túnel, as escolas estaduais começam a se tornar espaços aceitáveis de aprendizagem, e úteis de verdade para o cotidiano de um estudante. Mas e o novo ensino médio, será enfatizado e tratado com o devido respaldo? Não sabemos, o fato é que sua implantação ainda gera desconfiança, porém foi menos tortuosa que o esperado!


É um prazer gigantesco não rever cenas lamentáveis de pleno abandono destas instituições, algumas centenárias, e que outras grandes obras e reformas ocorram de maneira rápida e eficiente em todo o estado, mostrando que podemos renovar os votos de esperança de uma educação digna e de qualidade!