quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Me dijeron que era para que todo sea así!

(Me foi dito que era para tudo ser assim!)

O título em outro idioma é mera ferramenta utilizada para atração de leitores, não que me importante tanto com números, mas, “Me foi dito que era para tudo ser assim”, o que quero dizer com essa frase emblemática, criada por Beeshop? Minha resposta é rápida, sensitiva e sem rodeios! Neste breve relato exploro uma das fraquezas inerentes a todos os seres humanos, os números!

Estamos em eterna correria, em constante atraso e em fervoroso combate À máquina, sempre nos esfacelamos correndo atrás do melhor para nós, familiares, amigos, e sabemos que para tudo isso nos envolvemos com números. Alguns destes números relacionados À finanças, outros a notas de boletins escolares, outros envolvendo o calendário, o tempo e a jornada de trabalho, estamos rodeados de números! Porém isso pode ser muito positivo, pessoas que lidam bem com estes números são as que mais prosperam, gerenciam bem seu tempo, seu dinheiro e por consequência suas vidas.

Números: Onipresentes em nossas vidas!
Fonte da imagem: Blogmat.blogspot.com.br

O grande problema de corrermos atrás ou lidarmos com tantos números é a dependência, sempre almejamos mais; ganhar mais, ter mais ou ser mais. Corriqueiramente ultrapassamos os limites da moral e ética, para termos mais ou acumularmos nos tornamos egocêntricos e egoístas, nos tornamos reféns de nossa própria prepotência e ambição, e para atingirmos os objetivos que almejamos por vezes prejudicamos ou atravancamos a vida alheia.

Mas por que agimos assim? O porquê de tanta ambição? Alcançarmos o famoso e desejado “equilíbrio”!? Será um sentimento próprio de o humano querer mais ou desejar sempre mais a qualquer custo?

Acredito que o contexto atual de sociedade, ancorada pelo capitalismo, nos torna e nos fabrica desde o berço seres consumistas, é bastante evidente percebermos que valores como solidariedade, fraternidade e igualdade vão se perdendo conforme caminha a humanidade, valores negativos como egoísmo, intolerância social, divisão, desrespeito e desonestidade se tornaram moda e são disseminados pelos próprios pais a seus filhos.

Consumismo advindo de berço, grifes e marcas conhecidas são as preferidas, seu alto custo não!
Fonte da imagem: averdade.org.br 

Em nosso país os bons valores são desvalorizados e quando ocorrem viram manchetes de jornais, tais como os inúmeros casos de pessoas que acham enorme quantia de dinheiro e as devolvem a seus donos, em outros países isso é prática comum, afinal, os bons valores são transidos de berço, a educação e o respeito são primordiais para qualquer pessoa se inserir na sociedade.

O jeitinho brasileiro é constantemente retratado em novelas, séries e programas de nosso país, é visto como malandragem a quebra de regras para o bom convívio social, mentiras são aclamadas ferramentas de ascensão social, mas será que isso que desejamos realmente? Termos uma construída a base de mentiras? Favorecendo assim o aparecimento da corrupção que tanto odiamos.

Mas afinal, Por que me foi dito que era para tudo ser assim!?
Para encerrar mais este relato deixo aqui alguns versos da canção “Números” dos Engenheiros do Hawaii, canção a qual possui como temática central “Os números” e sua consequência e influencia em nossas vidas.

Última edição do Guiness Book
Corações a mais de mil
E eu com esses números?
Cinco extinções em massa
Quatrocentas humanidades
E eu com esses números?
Solidão a dois
Dívida externa
Anos luz...
E eu... o que faço com esses números?
Eu... o que faço com esses números?
E eu com esses números?
Traço de audiência
Tração nas 4 rodas
E eu... o que faço com esses números?

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