terça-feira, 4 de janeiro de 2022

O que esperar de 2022 para a educação?



É um grande e belo questionamento, afinal teremos muitas novidades para o ano de 2022. Desde o retorno presencial para todas as unidades escolares de Santa Catarina como a implementação de uma nova modalidade para o Ensino Médio.


As novidades não param, para além das mudanças em propostas metodológicas, estaremos diante de um programa de remuneração aos estudantes, este vinculado aos alunos que frequentarem o novo Ensino Médio, visando é claro o combate da evasão escolar, grande gargalo da educação brasileira.


Mas o que podemos esperar para este novo ano letivo?


Antes de tudo, nossa coluna não deseja estabelecer laços com a futurologia, tampouco adivinhações...mas se nenhuma das novas variantes impedir, estamos cientes que 2022 tem tudo para ser muito melhor que os dois anos letivos anteriores.


O que poderá acontecer de bom?


Provavelmente o combate à evasão será o grande desafio dos estados de nossa federação, políticas como a bolsa estudantil de SC devem servir como modelo, e a tendência é que se mostrem eficazes, pelo menos como uma medida mitigadora, ou seja, temporária.


Para a educação infantil e ensino fundamental a busca por maior número de vagas e ensino integral deve se propagar, não somente em SC, mas como proposta do MEC aliado a projetos estaduais e municipais, o que de certa maneira garante mais qualidade e pelo uma escola de tempo integral.


Ainda para o ensino médio, as propostas de novos componentes curriculares e escolhas feitas pelo corpo discente devem valorizar individualidades e atender novas demandas do século XXI, favorecendo habilidade e competências exigidas pela sociedade.


O que pode dar errado?


Primeiramente falando do infantil e fundamental...a ausência da efetiva universalização de vagas, para além disso, com a volta do ensino totalmente presencial grandes desafios tendem a aparecer relativos à alfabetização e conhecimentos básicos em séries iniciais.


Ainda neste segmento, a ausência de vagas em creches e pré-escolas deverá acontecer em grandes centros, por mais que políticas reforcem a universalização. Ainda neste segmento, ausência de efetividade na implementação de escolas em tempo integral.


Já no ensino médio o grande temor é que a nova proposta seja um grande fracasso, algo que poderá comprometer toda esta imensa revisão curricular a que se propõe a modalidade. Motivos que levariam a este fracasso seriam ligados à evasão, que poderá aumentar devido a situação econômica deteriorada de maior parte da nossa população ou até mesmo o desinteresse pelos novos componentes curriculares.


Mas é você, o que espera para o ano letivo de 2022? 


Serão grandes desafios, contudo nós, do Educação em Ação torcemos para que seja um ano repleto de alegrias e sucesso educacional.

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