quarta-feira, 25 de maio de 2022

Dançando em um campo minado!



Realmente as mudanças na rede estadual de ensino estão desagradando os servidores…haja vista que algumas transformações prendem professores à escola. Mas como prende? Através de intermináveis horas-atividades em locais salubres e de intenso fluxo.


Mudanças ou rupturas são necessárias, porém aos olhos da SED/SC o foco é irritar e tornar o ambiente escolar ainda mais tumultuado. Sem infraestrutura básica escolas agora recebem seus docentes que sobrevivem com redes de Internet pífias, sendo obrigados a cumprir carga horária nas escolas.


O planejamento ora feito em casa, em condições favoráveis, não existe mais! Não obstante a isso, existe agora um ponto digital, que sem contato com a escola, vigia os passos dados pelos docentes.


Resultados…


Na percepção dos educadores trata-se de um ataque à autonomia das escolas, vide que os calendários serão cada vez mais ajustados para que professores apenas cumpram sua carga horária. Será difícil imaginar que algum docente faça das tripas coração para que eventos ocorram em suas instituições…afinal, seria trabalhar além de sua carga.


A operação "mínimo" vai impactar! Servidores descontentes agora terão de se preocupar com bancos de hora, e mediante a isso também não terão mais interesse na interação além de sua carga básica…enfraquecendo laços afetivos e expectativas relacionadas à instituição!


Vale a pena a reflexão, já que em um momento pandêmico a própria SED/SC cobrou de seus professores a capacidade de inovação…não seria retroagir insistir que seus profissionais enfrentam baixas condições para produzir seu planejamento? Por que exigir a presença em momentos opostos a aulas em condições tão adversas?


Diretores são a voz ativa da SED?


Parece que sim, cada vez mais presos só podem tomar decisões mais simples, e agora aos poucos recebem notícias de centralização de atividades. A educação de SC passa por uma crise forte de identidade.


Mas fica a reflexão…a presença de professores em horário oposto às aulas, ajuda? Ou é mais uma ação político-partidária idealizada pela SED e o governo de SC? 


Se a intenção foi a última, realmente o tiro saiu pela culatra!



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