Novamente temos a retomada deste polêmico tema…seja ousado ou não, a coluna já manifesta-se contrária a esta prática de ensino que certamente não é favorável a maior parte dos estudantes brasileiros.
É difícil de imaginar que muitas pessoas consigam cumprir os pré-requisitos exigidos para a prática do ensino diretamente em suas casas… Algumas regras custam caro, como a necessidades de tutores/responsáveis com nível superior e determinada dedicação ao estudante.
O que muda com o texto-base?
Na realidade não existia um amparo jurídico para que funcionasse o ensino formal fora das salas de aulas convencionais…porém em muitas oportunidades ficou evidente o papel de pessoas que realizaram sua formação e posteriormente buscaram sua certificação.
Apesar do texto-base eleição uma série de exigências, fica claro que não somente pessoas abastadas exigirão sua formação distante das escolas…parece a oportunidade para que estudantes definitivamente se afastem das escolas…e infelizmente estes não são os geniais…talvez sejam aqueles que realmente mais necessitem de socialização e conhecimento científico.
A convivência coletiva está em risco, infelizmente! Várias entidades já se manifestaram contrárias a esta modalidade…que poderá ser um modelo de negócio futuramente! Imagine os seguintes anúncios…
"Tutores de todas as disciplinas online, estude com o melhor método, sem sair de casa", ou seja, teríamos a instituição escola fadada a averiguar aprendizagens executadas de maneira truculenta e por terceiros.
Quem vai averiguar?
Tudo vai ser averiguado por escolas, pois sempre estoura a bomba no colo dos mais fracos…ou seja, alunos ainda terão de prestar exames periódicos e serão alunos matriculados…será que também caberá às instituições e profissionais de uma escola enviar materiais e trabalhos para estes alunos que sequer irão a instituição de ensino?
Sinceramente, não sabemos!
O futuro da modalidade é nebuloso, e se acabar se popularizando irá escancarar as profundas desigualdades existentes em nosso país!
Essa modalidade promete…promete gerar ainda mais (re) trabalho a educadores, sistemas educacionais e escolas! Afinal, se escolas comuns não são amparadas, como imaginar que alguém vai se importar com o aluno que está longe da escola?
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