terça-feira, 23 de agosto de 2022

A hora da decisão está aí!

A hora da decisão está aí!


Sim, a educação é movida por sonhos, objetivos, conteúdos, professores, computadores e livros…Mas também por política.


Neste momento decisivo temos proponentes para a Alesc e também assumir o Palácio da Agronômica…devemos estudar e ler com atenção cada um dos programas destes candidatos.


O futuro está em nossas mãos!


A educação de Santa Catarina depende diretamente da força política, não pode ser uma pasta negligenciada e solta a lobos. A luta dos últimos anos foi maravilhosa, e muita coisa mudou…porém ainda estamos distantes de um modelo eficiente para a educação de Santa Catarina.


Investimentos devem ser feitos?


O Novo Ensino Médio ainda repercute, e causa também uma série de transtornos pela dificuldade de adaptação dos estudantes…cargas maiores, novas disciplinas…porém a ausência de infraestrutura é preocupante.


Candidatos, no que apostar?


A pauta não poderia ser outra…investimentos em estrutura física e qualificação do professor. A qualidade da formação continuada também deverá ser revista, assim como programas de valorização profissional!


A educação precisa de muito mais! E seu voto é a ferramenta para transformá-la em algo revolucionário e de primeiro mundo!


Por isso vote com atenção e respeito, pense no futuro de nossas crianças e adolescentes!


Outubro é logo ali…


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Você já ouviu falar do ICMS educacional?

 Você já ouviu falar do ICMS educacional?


Uma grande mudança acontecerá a partir da aprovação do texto-base da PEC do ICMS educacional, propondo algumas significativas mudanças…e com isso é necessário se fazer uma leitura sobre esta conjuntura. A PEC visa uma espécie de adequação a realidade da emenda 108/2020

A primeira grande mudança está na destinação dos recursos, que agora terão o crivo de 10% para a melhoria do desempenho da educação, que será medido por meio de um indicador de longo nome, o Índice de Qualidade Educacional de Santa Catarina (IQESC).

O que muda na prática em Santa Catarina?

Segundo o texto, em nosso estado teremos uma queda na porcentagem mínima para o ICMS devido, de 75% para 65%. O restante ficará a cargo de uma repartição proposta pela PEC estadual.

Por falar no texto, é bastante interessante enfatizar o papel de alguns atores hegemônicos a nível estadual, como a Federação dos municípios (FECAM), Ministério Público, Governo, Alesc entre outros.

Trata-se de uma grande vitória da Alesc, que juntos aos demais organismos desenha um novo formato para a administração de recursos voltados para a educação, não obstante a isso houve clamor para que tais reuniões e sessões fossem constantes para privilegiar o grupo de trabalho montado.

Como municípios serão beneficiados?

Os municípios que fizerem parte do pacto para transformar a educação de Santa Catarina serão privilegiados com investimentos, já que estão na listagem dessa elevação de qualidade alguns aspectos relevantes como plano de carreira, gestão democrática e vagas na educação infantil. A partir de dois anos, mostrando evolução, o município gozará de mais recursos, funcionando como uma espécie de meritocracia educacional.

E o papel do estado?

O estado terá um papel interessante nesta partilha, já que a arrecadação de Santa Catarina poderá influenciar diretamente no aumento das verbas voltadas para educação. Agora cabe ressaltar que não é de hoje, ou pela assinatura da PEC que a educação de Santa Catarina tem laços estreitos com a educação.

Nos cabe agora aguardar os próximos capítulos, e torcer para que nos próximos anos definitivamente, escolas estaduais e municipais experimentem profundas transformações e tenham acréscimo de qualidade.


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

O que esperar de um novo semestre?

 O que esperar de um novo semestre?


Mais um semestre tem seu início, com isso mais novidades devem pipocar em nossas escolas, e o anseios pela aprendizagem ou aprovação vai fidelizar ainda mais nossos alunos na busca por avaliações e boas notas. Para alguns, a evasão começa a ser um caminho mais saudável, ao invés da luta contra a reprovação.


A evasão no meio do ano ainda existe?


Sim, ela existe e ainda tem se tornado mais forte em dias mais atuais, primordialmente pelo aumento da carga horária de estudos, outrossim, temos também os ruídos provocados pelo Novo Ensino Médio. É fundamental analisarmos sob diferentes prismas…Mas de fato este gargalo não é fácil de ser combatido.


Há muito a se fazer…e por mais que haja novos mecanismos de resgate dos alunos, prefeituras e estado tem uma árdua missão; Restituir a qualidade do ensino, restabelecer e clarificar critérios, desenvolver cidadãos críticos e capazes de enfrentar desafios que remetem o século XXI.


Iniciativas mostram-se eficientes?


Sim, é como se mostram! A evasão tem sido combatida de diferentes maneiras…no fundamental, prefeituras e estado estimulam a robótica, programação e cultura maker. Mesmo que sejam passos iniciais, como mencionamos em textos anteriores, eles já abrem um novo horizonte, por mais que pareça trêmulo, é um início!


A aposta prossegue também com o incentivo da rede estadual com o bolsa estudante, contemplando alunos mais carentes…de certa maneira foi uma medida favorável, apesar de mostrar-se apressada e desorganizada em seus primeiro episódios…agora estável, tem sim combatido alguns indicativos que contribuem para a evasão.


Mas o que esperar deste novo semestre?


Novidades sempre acabam chegando, contudo é mais um período de grandes lamentações e arrependimentos…em que alunos faltosos e indisciplinados acabam correndo contra o tempo, numa espécie de série similar a extinta "24 horas"...


O fato é que temos mais alguns meses letivos, trata-se de novas possibilidades de experiências e quebra de paradigmas educacionais. 


Portanto, mãos à obra, e vamos renovar os votos com a aprendizagem!


terça-feira, 26 de julho de 2022

Vem aí o Uniedu!

Vem aí o Uniedu!


O programa Uniedu surgiu com alta intensidade, e depois alguns anos adormecido, com quais irrisórias de bolsas, parece ter caído nas graças dos catarinenses.


A unificação de programas antes confusos e com letargia em resultados, deu lugar a um programa eficiente e que torna os catarinenses aptos a frequentar o ensino superior.


O preceito básico é o oferecimento de vagas no ensino superior particular, principalmente na Acafe, composta por Universidades comunitárias.


Para além dos desafios do pagamento de mensalidades, o estudante que comprovar real necessidade pode ganhar bolsas que variam de acordo com seu indicador de carência. É importante salientar que o número de bolsas integrais cresceu muito.


Programa de pós-graduação também é do raio de atuação do Uniedu, que vai alimentando o desejo de quem deseja se especializar, fazer mestrado ou até mesmo um doutorado.


O programa ainda possui alguns dados temerários relativos a resultados, renovações…muitas vezes estudantes são pegos de surpresa por mudanças no número da oferta de bolsas.


Para a comunidade catarinense resta a chance de abraçar o programa, que surge como uma luz no fim do túnel diante de tamanho desmonte educacional dos últimos anos…


E você, está pronto para o Uniedu?


terça-feira, 19 de julho de 2022

Chegou o recesso!

 Chegou o recesso!


Uma breve pausa…são duas semanas de uma verdadeira oxigenação, afinal, todos estão esgotados! Alunos que estão sempre sobrecarregados de atividades…pais preocupados com aprovações e exames finais. 


E estamos apenas no primeiro semestre…Mas para quem deseja um descanso, a hora é essa! Professores, gestores e demais profissionais da educação realmente ficam atônitos diante do cansaço que chegou.


Parar é preciso!


E preciso ficar atento aos sinais do cansaço mental, principalmente diante do volume de burocracias exigidas…pressões por parte de secretarias. É necessário que uma pausa ocorra para que tudo volte ao lugar!


Pausas são apenas reforços, seja por meio de formações ou então por mecanismos diferenciados, tanto para profissionais jovens quanto para idosos.


É difícil imaginar, ou pelo menos relembrar, que até 1996 tínhamos um cenário com 180 dias letivos, aumentando a espécie de férias de meio do ano, hoje já inexistentes e apenas formalizadas como apresentação/formação.


Uma pausa é sempre necessária…


A discussão quanto a presença de férias aos professores é algo antigo, já que nem todos os profissionais concordam com a existência deste período, principalmente porque poucos profissionais possuem calendários alinhados.


O Educação em Ação vai pausar…aguardar novas ideias, é necessário tentar evoluir! Nossa coluna segue firme, sustentada pela fidelidade de nossos leitores!


Semana que vem tem mais, com mais força e energia!


terça-feira, 12 de julho de 2022

A cultura maker é o futuro?

As novidades na educação jamais devem ser interrompidas, e várias secretarias de municipais de educação, além da estadual, decidiram rumar ao século XXI em termos de inovação. É notório que estamos em uma fase de transição, que marca a saída do analógico para o digital, contudo as velhas práticas também permeiam nossas salas de aula. 


É possível mudar?


Sim, porém as práticas mais arcaicas e ausência de recursos e tempo de capacitação dos profissionais fica evidenciado. Fica também muito claro que os desafios são muito numerosos, e o tempo pode ser grande inimigo em algumas ocasiões.


Renovação se faz necessário!


A renovação nas formações, recursos, matriz curricular e até mesmo no pensamento estudantil. Mas os nomes “Cultura maker, robótica e Web 3.0”, fazem algum sentido? ou apenas são fetiches de novas buscas capitalizadas na educação?


De um lado temos, de determinado modo, uma espécie de privatização silenciosa da educação, em que municípios e estados cedem espaços e recursos para terceiros desenvolverem projetos e atividades ainda consideradas “extras”.


A cultura maker está mais acessível…


Destes nomes citados, o mais acessível para nossas escolas e momento de transição educacional continua sendo a cultura maker, conceituada como uma prática de indivíduos que criam e recriam artefatos, montados mediante a objetos físicos ou digitais. Parte do pressuposto da ideia de construir com as próprias mãos!


É plausível que docentes tenham grandes anseios por desafios, ou até mesmo pela estabilidade, haja vista que um grande percurso ainda deve ser traçado para que obtenhamos sucesso em alguma das práticas citadas.


Mas será que se torna correto abusarmos de recursos limitados como livros didáticos diante da grandiosidade da robótica, cultura maker e da web 3.0? Quais problemas cotidianos nossos alunos vão conseguir resolver diante de um mundo globalizado e digital, se nossas formações e materiais ainda se remetem ao século passado?


São grandes desafios, até mesmo para os ideais básicos da cultura maker! Vamos reconstruir a educação?



quinta-feira, 7 de julho de 2022

Os meandros da educação em Santa Catarina

Era novembro de 2015…


A SED anunciava, após um imenso desmonte da Educação de Santa Catarina, um novo plano de carreira, com uma proposta patética para seus educadores. Pensando em voos rasos, a SED e seu secretário da época elogiavam a proposta 668 como se fosse a oitava maravilha do mundo.


Mas o que ficou deste período?


Uma herança deixada foi a obrigatoriedade da hora-atividade, que agora voltou a vigorar e somente poderia ser excluída mediante a um processo de reescrita do texto da lei. Mas afinal, depois desse desmonte a escolas e ao funcionalismo público, lideranças da época prosperaram?


Sim, prosperaram, inclusive com muitos frequentando o CONSED, O Conselho Nacional de Secretários de Educação. A premiação por este desmonte e descaso foi a promoção a um degrau mais elevado, local/instituição em que se pensa os próximos passos da educação em nosso país.


O nosso ex-secretário é condenado!


Depois de liderar o CONSED e a educação de Santa Catarina, um de nossos expoentes entre secretários que passaram por nosso estado, foi condenado a uma indenização milionária. Esta acusação, ao que se sabe, é bastante grave, manchando a história do ex-secretário.


O referido secretário ainda pode recorrer, contudo ainda não se manifestou. O magistério, a qual é sabido que nunca foi fã de seu trabalho, espera ansiosamente por um desfecho, sempre lembrando daquele ensolarado, porém muito triste novembro de 2015.


As coisas mudaram muito na educação de Santa Catarina!


Apesar dos constantes investimentos, sabe-se que algumas mudanças são quase que inevitáveis, e toda energia do governo estadual focaliza um segmento, o Ensino Médio! o Fundamental e vai sumindo aos poucos de várias unidades, sendo transferido aos municípios de maneira quase que compulsória. 


O fundamental II ainda prossegue no estado, porém fortalecido em muitos municípios, principalmente pelas estruturas mais cuidadosas de maioria deles. O Fundamental II no estado nunca sumirá, pois sua estrutura ainda é muito melhor e mais eficiente que a maior parte dos municípios.


Mas e agora leitor? Quais serão as novas tratativas do ensino em Santa Catarina? Mais desmontes? investimentos? Só o tempo irá dizer!


Uma coisa é certa…2015 deve ficar no passado!


quinta-feira, 30 de junho de 2022

O futuro da educação é digital

 O futuro da educação é digital?


Um debate é profundo e sempre produtivo, para onde a educação vai? Sempre é interessante frisar que temos um sistema ainda arcaico e dependente de práticas antigas, sendo um desafio aos docentes e sistemas educacionais pensar a educação “Fora da caixa” ou para além das salas organizadas em filas.


A Educação tradicional deu certo?


De certa maneira, a educação moldada por disciplina, cópias, repetições e memorizações  tem seu valor, e foi de extrema valia em determinado momento de nossa história, contudo precisamos admitir que poucas instituições ao longo da história estiveram tão estagnadas quanto escolas. Não significa que os métodos mais simples, intuitivos e mecanizados não tenham devido valor ou substancial contribuição para aprendizagem…porém precisamos mais!


Cultura maker, Web 3.0, robótica…


Novos elementos constituintes da educação surgem, aliados ao século XXI e novas demandas de mercado e de aprendizagem. Uma evolução que disparadamente acontece em países mais desenvolvidos, porém que já se alastra em emergentes como o Brasil. 


Dentre as grandes novidades temos a Cultura maker, que preza o trabalho prático (construir, reconstruir, reformar, ressignificar), não abdicando do conhecimento teórico, porém enfatizando o trabalho coletivo e competências elementares para recentes desafios. A robótica tem seu charme, alocando esforços em linguagens de programação, com parceria interessante em mentes humanas e a inteligência artificial. A Web 3.0 ainda não possui concretude, porém sabe-se que sua cruzada é pela democracia e acesso livre à informação, com prevalência de privacidade de dados.


Elas estão na educação básica e pública?


Ainda não, ou melhor, sim! Em raros episódios temos a presença de alguns dos elementos citados acima, porém ainda engatinhando no tema, contudo já pautado na produção de conhecimento, deixando de lado o modelo reprodutivo de conhecimento, empobrecido e parco em termos de alternativas metodológicas.


A escola segue como uma possibilidade relevante para mudança de vida, transformação social, e para todos deve ser dada a opção de conhecimentos relativos a finanças, pensamento computacional, lógica, jogos digitais, literacia digital. 


Por isso exija sempre o melhor, novos métodos, olhares e decisões para que a educação siga evoluindo!


quinta-feira, 23 de junho de 2022

Ministro na cadeia?

A notícia mais bombástica desta semana no segmento educacional não poderia ser outra…o ex-ministro da educação, Milton Ribeiro foi preso, e consigo apareceram duras acusações. A principal delas é que Milton seria o líder de um grande balcão de negócios em termos de liberação de verbas no MEC.


Milton já foi solto, neste dia chuvoso de 23 de Junho. Mas o que fica no ar são os intensos problemas vividos por uma pasta que merece toda atenção e destaque em nosso país. Como já abordamos em textos anteriores, hoje a pasta se encontra com o ministro Victor Godoy, que pretende moralizar e de maneira definitiva colocar ordem no ministério.


Inúmeros são os desafios. 


Os desafios de Godoy passam pela fragilidade do MEC, atualmente, estamos no quinto ministro da educação, e todos os que passaram sofreram acusações graves…a pasta parece não ser levada a sério em nenhum momento. 


Os cortes recentes de verbas deixam o MEC em uma situação difícil, principalmente frente às universidades públicas, que parecem definhar a cada novo pronunciamento da pasta…não há investimentos, e o cobertor fica cada vez mais curto para atendimento de nossos estudantes.


Milton foi uma aposta equivocada?


Com certeza. Milton foi, de longe, o mais controverso e desanimador ministro da educação da gestão do atual presidente, Jair Bolsonaro. Talvez sua religiosidade, e ausência de experiência em uma pasta de tamanha expressão, tenha o levado a crer que seus pronunciamentos agradariam gregos e troianos…porém nunca foi conciliador, e a todos momento teve sua competência e capacidade técnica questionada.


E agora, Milton?


Segundo meios de comunicação, a operação denominada “Acesso pago”, tem como objetivo investigar a prática de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação.


O envolvimento de pastores na “camanga” se dava por indicações, ou seja, prefeitos começaram a denunciar pedidos de propina para que determinadas verbas fossem liberadas, o que configura, de maneira objetiva, um favorecimento - Tráfico de influências.


E você, coloca a cara no fogo por Milton Ribeiro?


quinta-feira, 16 de junho de 2022

Educação financeira, uma eletiva que deu certo!


O Novo Ensino Médio trouxe consigo uma dezena de críticas, principalmente pelas questões estruturais das escolas, contudo a possibilidade de escolhas de algumas disciplinas têm despertado grande interesse por algumas áreas do conhecimento.


E não se pode deixar de destacar o papel de uma destas eletivas, a Educação financeira, pautada em um aprendizado que realmente está ligado ao futuro de jovens, combatendo talvez, o grande gargalo existente entre adultos irresponsáveis com seu próprio dinheiro.


Fundamental a todos…


O Educação em Ação por vezes defendeu esta eletiva, que aliás, poderia ser obrigatória, já que desperta muito o interesse de estudantes e se consolida como uma demanda emergente para esta nova década!


E não mencionamos aqui só o fato de aprender a administrar suas finanças pessoais, mas para desenvolver estratégias de empreendedorismo e investimentos. Não é difícil de imaginar que teremos uma geração afetada por déficits previdenciários, e então aprender a investir é praticamente uma obrigação.


Jovens têm mostrado cansaço com rotinas mais extensas de estudos, e muitas escolhas equivocadas no caso de algumas disciplinas…Mas felizmente não parece ser o caso da educação financeira, reforçada com temáticas mais joviais e que realmente tenham muita relevância para o futuro!


E você, está preparado para enfrentar desafios financeiros? Apoia a educação financeira?

A educação no estado de Santa Catarina está diferente

A educação em Santa Catarina está diferente. Depois de seguidos anos com um pires nas mãos, mendigando reformas básicas e investimentos, a educação de Santa Catarina está respirando novos ares!


Os investimentos recentes na remuneração, infraestrutura, ônibus e bolsa-estudante, estão cativando o povo catarinense. Ainda longe do ideal, a educação parece estar viva novamente na rede estadual, e apesar dos grandes enlaces envolvendo a categoria, tudo transcorre com determinada naturalidade. Todas as escolas passam por algum tipo de manutenção, e o cenário deixado pela SED parece favorável a novos tempos.


Desde o momento que a pasta passou para o político profissional Luiz Fernando Vampiro as coisas mudaram, com habilidade política, conseguiu canalizar investimento e dar prestígio à pasta, participando da reformulação do plano de carreira e também da entrega de dispositivos tecnológicos. Deixou um legado e equipe bem preparada para colher frutos, são inúmeras entregas de escolas reformadas, ginásio e demais conquistas. Como já enfatizado, longe do ideal, porém muito mais próximo do aceitável.


O atual secretário Vitor Balthazar conseguiu conduzir algumas proposições antigas com clareza, e consolida a SED como uma instituição respeitada em Santa Catarina…já que tempos atrás, não muito aliás, estava jogada às traças com uma política reducionista e de fechamento de escolas, fora as que estavam completamente abandonadas.


Ainda falta muito, porém uma luz brotou no fim do túnel, as escolas estaduais começam a se tornar espaços aceitáveis de aprendizagem, e úteis de verdade para o cotidiano de um estudante. Mas e o novo ensino médio, será enfatizado e tratado com o devido respaldo? Não sabemos, o fato é que sua implantação ainda gera desconfiança, porém foi menos tortuosa que o esperado!


É um prazer gigantesco não rever cenas lamentáveis de pleno abandono destas instituições, algumas centenárias, e que outras grandes obras e reformas ocorram de maneira rápida e eficiente em todo o estado, mostrando que podemos renovar os votos de esperança de uma educação digna e de qualidade!

quinta-feira, 9 de junho de 2022

O terrorismo na educação?

 O terrorismo na educação?


Sim, você não leu errado, o título da coluna de hoje é este mesmo! O terrorismo ilustrado neste texto não é o mesmo praticado por grupos extremistas ou vilões de HQs conhecidas…Mas sim pela máquina pública, que insiste em retroagir em dezenas de aspectos.


Carlos Moisés vinha desmoralizado após intensos debates referentes à sua honestidade, sofreu duas tentativas de impeachment e por pouco não deixou o posto de governador de Santa Catarina. Voltou, e consigo trouxe uma equipe mais firme e voltada para políticas populares entre os servidores, houve sim uma valorização.


Porém a alegoria sempre revela sombras! Não se trata de um texto com profundidade filosófica, mas vale a lembrança de Platão e o mito da caverna, em que as sombras eram a única fonte de pessoas que se negavam a ver a luz, o conhecimento e a verdade. Faltou a professores e categoria o tato de que a SED não daria "tanto" a troco de nada.


Os ataques começaram…


A implantação de um sistema unificado de ponto não é novidade, a tempos se comenta muito sobre a possibilidade, contudo ele foi "jogado" nas escolas…e por meio de reuniões coordenadorias regionais exaltam a política do terror, negando banco de horas e pregando o atraso intolerável. Aqui não escreve um especialista do direito, porém não se faz necessário entender qual é a dinâmica do estado…o terror!


Movimentações já acontecem…o terrorismo referido é aquele do atraso intolerável, daquela autonomia retirada da escola! O professor, em tempos tecnológicos deverá estar ainda mais presente na escola, isso sem espaços adequados…uma tremenda pena, já que somos reféns de uma contínua prática de levarmos trabalho para casa, e vamos continuar! Agora com menos tempo, inclusive!


Mas, esqueça neste momento do mito da caverna e Platão…vamos falar de Plutarco e os diretores! Afinal, como pregara o filósofo grego, para toda política ou hegemonia ser posta em prática deve-se estar ali os bajuladores…que em Santa Catarina nomeamos diretores!


É contundente, mas é real! Mais uma derrota do magistério de Santa Catarina!


A educação no estado de Santa Catarina está diferente



A educação em Santa Catarina está diferente. Depois de seguidos anos com um pires nas mãos, mendigando reformas básicas e investimentos, a educação de Santa Catarina está respirando novos ares!


Os investimentos recentes na remuneração, infraestrutura, ônibus e bolsa-estudante, estão cativando o povo catarinense. Ainda longe do ideal, a educação parece estar viva novamente na rede estadual, e apesar dos grandes enlaces envolvendo a categoria, tudo transcorre com determinada naturalidade. Todas as escolas passam por algum tipo de manutenção, e o cenário deixado pela SED parece favorável a novos tempos.


Desde o momento que a pasta passou para o político profissional Luiz Fernando Vampiro as coisas mudaram, com habilidade política, conseguiu canalizar investimento e dar prestígio à pasta, participando da reformulação do plano de carreira e também da entrega de dispositivos tecnológicos. Deixou um legado e equipe bem preparada para colher frutos, são inúmeras entregas de escolas reformadas, ginásio e demais conquistas. Como já enfatizado, longe do ideal, porém muito mais próximo do aceitável.


O atual secretário Vitor Balthazar conseguiu conduzir algumas proposições antigas com clareza, e consolida a SED como uma instituição respeitada em Santa Catarina…já que tempos atrás, não muito aliás, estava jogada às traças com uma política reducionista e de fechamento de escolas, fora as que estavam completamente abandonadas.


Ainda falta muito, porém uma luz brotou no fim do túnel, as escolas estaduais começam a se tornar espaços aceitáveis de aprendizagem, e úteis de verdade para o cotidiano de um estudante. Mas e o novo ensino médio, será enfatizado e tratado com o devido respaldo? Não sabemos, o fato é que sua implantação ainda gera desconfiança, porém foi menos tortuosa que o esperado!


É um prazer gigantesco não rever cenas lamentáveis de pleno abandono destas instituições, algumas centenárias, e que outras grandes obras e reformas ocorram de maneira rápida e eficiente em todo o estado, mostrando que podemos renovar os votos de esperança de uma educação digna e de qualidade!


quarta-feira, 25 de maio de 2022

Dançando em um campo minado!



Realmente as mudanças na rede estadual de ensino estão desagradando os servidores…haja vista que algumas transformações prendem professores à escola. Mas como prende? Através de intermináveis horas-atividades em locais salubres e de intenso fluxo.


Mudanças ou rupturas são necessárias, porém aos olhos da SED/SC o foco é irritar e tornar o ambiente escolar ainda mais tumultuado. Sem infraestrutura básica escolas agora recebem seus docentes que sobrevivem com redes de Internet pífias, sendo obrigados a cumprir carga horária nas escolas.


O planejamento ora feito em casa, em condições favoráveis, não existe mais! Não obstante a isso, existe agora um ponto digital, que sem contato com a escola, vigia os passos dados pelos docentes.


Resultados…


Na percepção dos educadores trata-se de um ataque à autonomia das escolas, vide que os calendários serão cada vez mais ajustados para que professores apenas cumpram sua carga horária. Será difícil imaginar que algum docente faça das tripas coração para que eventos ocorram em suas instituições…afinal, seria trabalhar além de sua carga.


A operação "mínimo" vai impactar! Servidores descontentes agora terão de se preocupar com bancos de hora, e mediante a isso também não terão mais interesse na interação além de sua carga básica…enfraquecendo laços afetivos e expectativas relacionadas à instituição!


Vale a pena a reflexão, já que em um momento pandêmico a própria SED/SC cobrou de seus professores a capacidade de inovação…não seria retroagir insistir que seus profissionais enfrentam baixas condições para produzir seu planejamento? Por que exigir a presença em momentos opostos a aulas em condições tão adversas?


Diretores são a voz ativa da SED?


Parece que sim, cada vez mais presos só podem tomar decisões mais simples, e agora aos poucos recebem notícias de centralização de atividades. A educação de SC passa por uma crise forte de identidade.


Mas fica a reflexão…a presença de professores em horário oposto às aulas, ajuda? Ou é mais uma ação político-partidária idealizada pela SED e o governo de SC? 


Se a intenção foi a última, realmente o tiro saiu pela culatra!



O texto-base para o homeschooling é aprovado!


Novamente temos a retomada deste polêmico tema…seja ousado ou não, a coluna já manifesta-se contrária a esta prática de ensino que certamente não é favorável a maior parte dos estudantes brasileiros.


É difícil de imaginar que muitas pessoas consigam cumprir os pré-requisitos exigidos para a prática do ensino diretamente em suas casas… Algumas regras custam caro, como a necessidades de tutores/responsáveis com nível superior e determinada dedicação ao estudante.


O que muda com o texto-base?


Na realidade não existia um amparo jurídico para que funcionasse o ensino formal fora das salas de aulas convencionais…porém em muitas oportunidades ficou evidente o papel de pessoas que realizaram sua formação e posteriormente buscaram sua certificação.


Apesar do texto-base eleição uma série de exigências, fica claro que não somente pessoas abastadas exigirão sua formação distante das escolas…parece a oportunidade para que estudantes definitivamente se afastem das escolas…e infelizmente estes não são os geniais…talvez sejam aqueles que realmente mais necessitem de socialização e conhecimento científico.


A convivência coletiva está em risco, infelizmente! Várias entidades já se manifestaram contrárias a esta modalidade…que poderá ser um modelo de negócio futuramente! Imagine os seguintes anúncios…


"Tutores de todas as disciplinas online, estude com o melhor método, sem sair de casa", ou seja, teríamos a instituição escola fadada a averiguar aprendizagens executadas de maneira truculenta e por terceiros.


Quem vai averiguar?


Tudo vai ser averiguado por escolas, pois sempre estoura a bomba no colo dos mais fracos…ou seja, alunos ainda terão de prestar exames periódicos e serão alunos matriculados…será que também caberá às instituições e profissionais de uma escola enviar materiais e trabalhos para estes alunos que sequer irão a instituição de ensino? 


Sinceramente, não sabemos!


O futuro da modalidade é nebuloso, e se acabar se popularizando irá escancarar as profundas desigualdades existentes em nosso país!


Essa modalidade promete…promete gerar ainda mais (re) trabalho a educadores, sistemas educacionais e escolas! Afinal, se escolas comuns não são amparadas, como imaginar que alguém vai se importar com o aluno que está longe da escola?


O ensino superior é decisivo?



O Brasil ainda está longe das grandes potências mundiais quando mencionamos o tempo de permanência escolar, tanto pela sua carga horária reduzida, ou pela baixa quantidade de anos estudados.


Em média, segundo o IBGE, um brasileiro estuda 9,3 anos, ou seja, completa o ensino fundamental. As taxas de evasão no ensino médio também se mostram enormes, e de maneira preocupante, não apresentam sequer algum sinal de retração.


Mas é o ensino superior?


Este dado é ainda mais impressionante, primordialmente por sermos uma nação emergente…esforços até já foram elogiados na expansão do ensino superior em nosso país, porém…a realidade retrata ainda mais deficiências.


Segundo dados da OCDE, temos apenas 21% de conclusão no ensino superior para grupos de alunos entre 25 e 34 anos de idade. Para efeitos de comparação, os Estados Unidos atingem dados de 44%.


A ampliação de vagas, flexibilidade de atendimento e maior números de universidades e centro universitários parece não ser o suficiente para o aumento da qualificação de nossos habitantes. A qualidade também mostra-se inferior, mas para isso teríamos que ter uma coluna de pelo menos 5 páginas, então deixamos para uma próxima oportunidade.


E no mercado de trabalho?


O tom é desespero, já que dados mostram-se desfavoráveis a quem se qualifica menos, e o ensino superior é praticamente uma garantia de maiores oportunidades, não obstante disso, devemos lembrar que não é uma garantia de sucesso.


Uma faculdade traz consigo uma série de vantagens e ampliação de horizontes culturais, pensar-se-á em aspectos que permeiam não somente a vida profissional, mas também todo crescimento pessoal que advém de experiências oriundas do ensino superior.


Que o próximo Censo, este memso de 2022, nos revele dados mais confortante!

Os investimentos não param!



Realmente estamos vivendo dias de intensas mudanças na educação estadual, primordialmente pelos constantes disparos de reformas e investimentos em escolas.


Para educadores, este movimento é um tanto quanto tardio, já que muitas escolas sucumbem ao fato de estarem abandonadas há décadas, vide o nível necessário de obras propostas, sempre com valores exorbitantes.


O NEM impulsiona…


O Novo Ensino Médio impulsionou muitas ações na rede estadual, e com o apoio do MEC medidas necessárias foram postas em práticas, com investimentos respeitáveis em tecnologias (computadores, notebooks e Tablets nas escolas). Para além disso, temos ainda o bolsa estudante, que no mínimo atenderá um a cada quatro estudantes da rede que estejam no Ensino Médio.


Mas como o NEM influenciou? Diretamente…já que se faz necessário instalações bem preparadas para novos desafios. As disciplinas novas/eletivas já mostraram que a demanda por aprendizagem dos estudantes se faz necessária com instrumentalização e técnicas modernas, exigindo assim infraestrutura adequada.


Mas calma lá, apenas estamos no primeiro passo!


Em nossa regional reformas e medidas mitigadoras são constantes, porém grandiosas e faraônicas transformações já estão chegando…


E talvez a mais impactante seja realmente aqui no Sul do estado…com alguns milhões destinados ao CEDUP, que ganhará novas salas de aula, laboratórios e instalações adequadas à sua demanda.


A tendência é que não pare por aí…no as reformas estão previstas!


Espera-se que não condicionadas a eleições e partidos políticos!

As chuvas castigam a educação de SC!


Infelizmente as chuvas desta semana não castigaram apenas nosso lazer e cotidiano comum…várias cidades foram expostas, mostrando suas fragilidades diante de um episódio incomum, porém que sempre irá acontecer em prazos nem tão distantes assim.

A imensa quantidade de chuva acende um grande alerta! Nosso estado tão desenvolvido em alguns aspectos, é realmente preparado para momentos como este? 

É fundamental esclarecermos que estamos à mercê de acontecimentos inesperados…porém a falta de um efetivo planejamento urbano e até mesmo organização de equipamentos urbanos fica evidente.

Mas qual a relação com a educação?

Em vários cantos de nosso estado presenciamos escolas em situações de salubridade, ou seja, em constante perigo! Uma, próxima de nossa região, aqui no sul de SC estava com suspeita fundações a mostra, ao lado de um imenso movimento de massas!

As providências visando maior segurança devem ser tomadas, isso é evidente…porém é as outras condições de perigo? E nossas salas de aula sem infraestrutura adequada? E isso não se refere apenas a escolas estaduais, mas sim a todas as outras redes! Prevenção é o caminho inevitável para economia e manutenção da segurança.

O educação em Ação está, e continuará atento a tudo que se relaciona ao segmento, cobrando de nossos governantes ações mais efetivas que se endereçam a edificar uma educação justa e de qualidade a todos!

domingo, 24 de abril de 2022

O mês de abril de tantas datas, é esquecido?


Em tempos não tão remotos assim era comum vermos crianças travestidas de "índios" voltando de suas escolas no mês de abril. Mas o mês de abril é suas datas, foram esquecidas?


Talvez sim…por mudanças culturais e por outros interesses da juventude, e até mesmo por dinâmicas que envolvem o destaque para outras temáticas.


No mês de abril destaca-se o dia dedicado ao TEA, por exemplo…cruzada global de longa data, porém institucionalizada a pouco tempo. Em Santa Catarina ainda temos o dia da família na escola, com variáveis datas, porém sempre abarcando atividades em algum sábado deste mês.


O fato culminante é que em abril temos importantes fragmentos de nossa história em seguidos dias…19 dia do Índio, 21 Tiradentes, 22 descobrimento do Brasil.


A começar pela última data, esta acabou definitivamente sendo algo para esquecer, já que a representatividade do domínio da metrópole portuguesa não é exatamente algo patriótico para os brasileiros…e se entende o porquê disso, foram anos de intensas explorações!


O dia 21 de abril prossegue como um feriado nacional, e também como uma folga para muitas pessoas. O personagem histórico executado em 1792 também caí aos poucos no esquecimento, mas ainda é considerado como mártir da independência, líder de uma Inconfidência, um rebelde que de maneira pujante impulsionou outras revoltas. Mas como mencionado, as suas comemorações e debates seguem muito mais restritas a Minas Gerais, infelizmente.


O mais controverso de todos segue sendo o dia do Índio, já que é visível que a nomenclatura é o conceito de indígena mudou. É visível que remeter povos indígenas ao retrato caricato de índio ficou no passado…e os povos indígenas estão muito mais organizados e em busca de espaços.


Abril continua sendo sempre um mês especial, para quem gosta do discurso tradicional ou inovador, sempre vai ser o mês do esplendor…esplendor de uma terra repleta de dor e sofrimento, que com marcas do passado deixa para trás seus lamentos…

quinta-feira, 14 de abril de 2022

O Bolsa Estudante de SC vem para decepcionar?

O Bolsa Estudante de SC vem para decepcionar?

A notícia é divulgação do edital apra o bolsa estudante de SC acabou trazendo incertezas sobre o programa. Os prazos e cadastramento até são razoáveis, porém quem tiver interesse teria que estar cadastrado no CadÚnico desde dezembro do ano de 2021.

Mas como este pré-requisito impacta o programa?

Na realidade o impacto é grande, já que muitos estudantes e suas famílias não possuem auxílios governamentais, mesmo que necessitem. A insatisfação com alguns critérios como este trouxe à tona um outro debate…

Se existem 60 mil bolsas previstas, por que tamanho rigor? Por que somente o CadÚnico é levado em consideração? Por que não desenvolver uma seleção estadual e unificada?

Os holofotes se voltam contra a secretaria de Fazenda e de Educação…As ações antes comemoradas parecem cair por terra diante do descontentamento de estudantes que imaginavam "ganhar para estudar".

E como fica?

O panorama em nada muda! A evasão seguirá sendo um grandioso problema, primordialmente diante de uma situação tão adversa para muitos, que agora necessitam de mais tardes na escola por um novo e mal planejado ensino médio.

O que analistas e educadores pensam?

Analistas já apontam que o tiro pode sair pela culatra, haja vista que o insucesso de um programa de alto impacto como este poderá afetar a releicao de Moisés. 

Entre os educadores o insucesso do programa é praticamente uma certeza, principalmente pela dubiedade das frases em seu lançamento, já que muitos estudantes já planejavam maior dedicação aos estudos.

O dinheiro/bolsa virá…

Mas não será simples e praticamente se tornará um sonho para muitas famílias que o necessitam…

Bola fora do governo de SC e principalmente da SED, suas boas ações não os redimem de um equívoco tão grande…

Seguimos na expectativa para novos episódios…

domingo, 3 de abril de 2022

O MEC está abandonado



Sim, você não leu errado! O MEC passa por mais uma troca e fica interinamente comandado por Victor Godoy. Milton Ribeiro não resistiu aos inúmeros escândalos e pediu exoneração do cargo na semana passada.


O MEC segue com problemas para consolidar ideias e planos para a educação brasileira, sendo que já tivemos ao longo dos últimos 3 anos e meio um número total de 4 ministros, contando com o atual Victor são 5. As inúmeras trocas revelam aspectos desoladores, e um tremendo descaso com a pasta.


O MEC é importante?


A educação pode ser vista como uma enorme fonte de riqueza, não somente pela quantidade de verbas disponíveis, mas também por todo seu contexto de visibilidade. Dificilmente um bom ministro da educação aparece pouco…podemos dizer que se torna uma figura popular tamanha a importância das temáticas discutidas no ministério.


No caso da gestão atual, percebe-se determinado "fraquejar" mas escolhas, já que pouco a pouco os ministros foram se revelando pouco preparados ou com currículos duvidosos para o exercício da pasta.


O primeiro, colombiano Vélez demonstrou inseguranças e constantes trocas em um curto período, "faltava gestão". 


O Segundo foi Weintraub, este que colecionou polêmicas e constantemente era questionado diante de problemas sérios na pasta. Pautava-se muito mais em discussões polêmicas que em ações de melhoria à educação brasileira.


O terceiro assumiu em tempo recorde, ou melhor, nem assumiu…foi Decotelli, que com um currículo fantasioso impressionou e mostrou-se uma decepção, já que a maior parte das informações não eram reais.


O ex-ministro Milton Ribeiro era questionado por suas ações de cunho teológico, consultando pastores e guiando suas ações partindo de premissas de líderes religiosos. Desafiou a laicidade do Estado e pagou caro por sua ousadia.


O que esperar de Victor Godoy?


Segundo informações mais recentes, era o segundo nome da pasta, e guiará o ministério pelos caminhos deixados por Ribeiro. Espera mostrar serviços diante dos grandes desafios que teremos neste ano, principalmente com o ENEM.


E a nós, meros estudantes e professores?


Nos resta ter a virtude de apurar informações e cobrar um Ministério cada vez mais consolidado, íntegro e focado na concepção real da educação; Ensinar, incluir e integrar!

O tão esperado mesmo de Abril!



O mês de abril é de fundamental importância para a educação, já que trata-se de um mês dedicado ao autismo. Atualmente, políticas públicas e campanhas ainda são frágeis no repasse de informações e conscientização sobre a temática.


O papel das escolas…



O papel das unidades escolares é acolher e fornecer de maneira digna atendimento a crianças e jovens, trabalhando de maneira didática o desenvolvimento de competências e habilidade, e é claro, dando todo suporte a profissionais dedicados a este segmento.


O dia 04 de abril foi instituído pela ONU - Organização das Nações Unidas, mesmo com atraso, se tornou instantaneamente uma data significativa, um marco temporal na luta por direitos e igualdade no acesso à atendimento e tratamentos médicos dignos.


O TEA


O Transtorno do espectro autista tem diferentes graus, alguns com maior comprometimento, exigindo um acompanhamento de vários profissionais para o desenvolvimento de atividades básicas e sociabilidade. Alguns graus são menores, permitindo a crianças autista um desenvolvimento rápido para algumas atividades cotidianas. 


É importante lembrar…


Não há uma causa específica para o autismo, tampouco transmissão. Dentre os fatores mais aceitos, estão a predisposição genética, podendo ou não ter a participação de condições ambientais como influência.


A importância de discutir TEA nas escolas


É essencial a discussão de quaisquer tipos de deficiências ou transtornos, e em absoluto temos um cenário em que a escola assume um protagonismo na socialização de crianças.  A instituição contribui para o desenvolvimento do conceito de diversidade, aceitação e empatia.


Por isso o educação reitera, vamos falar em TEA, não somente no mês de abril, mas durante o ano todo!

segunda-feira, 21 de março de 2022

E o novo ENEM?

As mudanças mais recentes no Ensino Médio acabaram chocando estudantes e lideranças estaduais. Muitas escolas não possuem infraestrutura e a carga horária ampliada exige ainda mais compromissos escolares de nossos alunos.

O Novo Ensino Médio traz consigo algumas grandes mudanças, e uma delas é a formação com foco em itinerários formativos, estes baseados em áreas do conhecimento. Podemos dizer que o estudante faz sim escolhas vitais para sua carreira acadêmica.

E o ENEM faz parte de uma das séries de escolhas para seu futuro no mercado de trabalho ou mundo acadêmico…

Mas e o novo ENEM?

O novo exame nacional vai mudar bastante, uma mudança desta envergadura somente ocorreu diante da transição dos anos 2008 para 2009, quando o número de questões foi ampliado e a matriz mais próxima da atual passou a vigorar. 

E diante de tantas modificações no Ensino Médio nem faz sentido continuar com um ENEM tão conteudista e já pré-moldado/direcionado. A tendência é que a prova ganhe questões discursivas, priorize os conteúdos básicos das disciplinas, e permita aos estudantes a escolha de provas personalizadas. Tudo de acordo com as áreas de conhecimento que optaram durante o Ensino Médio.

O ENEM vai melhorar?

Só o tempo dirá, porém é fato que grandes mudanças devem ser feitas, até para equacionar as gigantescas transformações recentes na educação básica. Dificilmente teremos transformações rápidas, porém 2024 é logo ali, e a primeira turma desta modalidade/Novo Ensino Médio estará posta a prova.

Que os bons ventos deste exame, idealizado em 1998, nos tragam ainda mais glórias e oportunidades!

domingo, 13 de março de 2022

Os desafios do piso nacional

Os desafios do piso nacional

O piso nacional para o magistério faz parte de um plano antigo para valorização de carreiras dos docentes brasileiros. Na prática foi institucionalizado no ano de 2008, com seu primeiro ano de vigência em 2009.

Naturalmente se imagina que o piso tenha obtido êxito no combate à desvalorização docente e precarização do ensino, já que ataca um dos principais focos de debate midiáticos, os baixos salários e condições salubres de professores.

O fato é…

Que desde 2008 líderes estaduais e municipais acabam "ludibriando" carreiras e sociedade civil, já que omitem e retiram direitos em nome do cumprimento do básico. 

É justo? Não, de maneira nenhuma, já que o objetivo do piso nacional é oferecer a remuneração básica mínima.

Por ventura líderes conseguem sempre "cumprir o piso", retirando direitos e o que chamam de "vantagens"…penduricalhos muitas vezes. Exceto pelo tempo de permanência (triênios e similares) outros itens como regência de classe ou premiações sequer são levados para fins de aposentadoria.

Joga de maneira contrária aos docentes a manutenção de seus próprios direitos, já que por vezes seus vencimentos ultrapassam por poucos reais o piso nacional…incentivando lideranças políticas a simplesmente ignorarem qualquer forma de reajuste.

Qual é o cenário de 2022?

A prospecção de 2021/2022 é que o reajuste de 33% chegasse aos docentes, e vários movimentos em municípios conhecidos já se tornaram evidentes, para citar casos nas proximidades de Santa Catarina, temos Itajaí, Florianópolis e Capivari…todos terão um desfecho, ou já tiveram, mas a luta sempre continua.

Para encerrar…

Os docentes não ficam milionários exercendo sua função em sala de aula, porém apesar do amor a profissão, necessitam também de uma vida financeira equilibrada e digna, a começar pelo constante investimento em suas carreiras. 

É possível que futuramente estejamos em um cenário melhor, mas pelo andar da carruagem e disposição de liderança políticas…isso poderá demandar longos anos, infelizmente!


domingo, 6 de março de 2022

A polêmica hora-atividade!

Em tempos que o trabalho remoto ganha força, a começar pelo fator pandemia, o governo de Santa Catarina parece ir na contramão desta via. A poucos dias, por meio da SED, emitiu um decreto insinuando o cumprimento parcial por parte dos professores nas unidades escolares.


A polêmica…


O governo se baseia na lei 668/2015, a qual regulamenta uma série de atividades e deveres dos professores, inclusive é o norte para o plano de carreira dos docentes.

Para além disso, um item específico regulamenta o cumprimento de horas atividades, com uma polêmica envolvendo a conversão de horas/aula para horas relógio, ampliando assim a carga horária de professores sem que haja uma remuneração compatível com tal.


Como se dá o cumprimento?


Pela lei 668 de 2015, o cumprimento na unidade escolar é parcial, ou seja, 50% na escola, porém as escolas tinham autonomia de liberarem seus docentes. 


Agora o governo institui a obrigatoriedade,  mesmo que as escolas não tenham condições de receber todos os docentes ao mesmo tempo.


Não podemos esquecer que a maior parte das escolas possui problemas estruturais, e mais profissionais na escola gera uma demanda por mais espaços (que não existem, ou já estão ocupados por aulas). Portanto, se torna até mesmo inviável que haja uma coerência nesta proposta.


O governo forneceu computadores, porém para uma pequena gama de profissionais, os efetivos, que são a minoria em nossas escolas.O mais agravante está na falta de estrutura de rede de Internet, o que impossibilita um trabalho de qualidade. 


Portanto a exigência existe para instituições que não possuem sequer estrutura básica para que haja sem cumprimento.


Como é atualmente?


Atualmente servidores executam suas atividades fora da escola, com seus materiais, sua rede e seus equipamentos, e com isso aproveitam melhor seu tempo para gerenciamento de atividades, haja vista que escolas não fornecem naturalmente as mesmas condições.


A polêmica continua…


As manifestações já existem e ganham corpo, afinal, profissionais da educação se organizam para evitar mais um ataque a autonomia de seu cargo. Assembleia regionais e movimentos já renegam o "enquadro governamental". Diretores se organizam e cobram isonomia entre instituições.


No fundo parece que estamos sempre lidando com lideranças que não conhecem escolas e suas realidades. 

Vivem em mundos paralelos…imaginam escolas finlandesas em território catarinense.

terça-feira, 1 de março de 2022

Ainda falta muito para cumprirmos o mínimo!

Sim, caro leitor, o título é este mesmo! Nos falta ainda o básico quando falamos de educação, e afinal, o que seria este básico? 

A universalização das matrículas em todos os segmentos da educação básica…por incrível que pareça, este problema retorna às manchetes devido a ausência de vagas em vários municípios catarinenses, a começar pelos que compõem o eixo da Grande Florianópolis.É um grande problema, já que a ausência de atendimento para crianças menores de 4 anos acaba gerando sérios transtornos para pais, que trabalhadores acabam se revezando e até mesmo deixando a terceiros a responsabilidade de ficarem com suas crianças.


Deixamos claro aqui que a universalização da educação é garantia da Constituição de 1988, e desde lá vários programas foram desenvolvidos visando a distribuição de recursos para que estados e municípios (principalmente) garantam esta etapa. Várias décadas se passaram, porém os resultados apresentados ainda mostram que grande parte de nossas crianças se encontram longe de escolas ou centros de educação infantil. E até mesmo Santa Catarina e outros estados sulistas, que normalmente despontam dados educacionais mostram-se com sérias dificuldades para enfrentamento deste repto.


Como superar este desafio?


O desafio é enorme e faz parte de vários documentos básico ligados a educação, como a LDB e também metas decenais de educação. Durante a gestão de FHC e a criação do FUNDEF, várias barreiras foram quebradas e alçamos o Brasil a um patamar jamais visto, porém aos poucos parece que a educação básica deixou de ser importante. FHC, Lula, Dilma, Temer ou Bolsonaro…nenhum deles é responsável direto por estes grandes insucessos, haja vista que temos um legislativo com mais de 500 deputados, além de inúmeras comissões para solucionar demandas educacionais…além disso parece que prefeituras se agarram na possibilidade de utilizar mecanismos para ludibriar populações, apesar de inúmeros protestos, pouca coisa muda em várias realidades.


Existem vários “Brasis”?


Como disse o sábio Ariano Suassuna, 


“… que é muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos.” 


Estes Brasis ilustrados por Suassuna separam um trabalhador, com extrema dificuldade de sobreviver em um país caro e de poucas oportunidades, de um nobre detentor de recursos, que muitas vezes nem sabe as tramas que envolvem a conquista de uma vaga em uma instituição pública de ensino.


Talvez nem saiba que muitas pessoas passam 3h todos os dias em ônibus/trens para se locomover em um caótico trânsito para executar suas atividades profissionais.

Estes são os Brasis, que não obstante do que Suassuna coloca, parece não se importar com os direitos mais básicos, como o da educação!


MEC dá bons sinais, é hora de acreditar?

 MEC dá bons sinais, é hora de acreditar?


O MEC lançou em Santa Catarina, na última semana, um programa denominado “Educação financeira na escola”, e parece dar alguns bons sinais de apoio ao Novo Ensino Médio, que ainda carece de mais capacitação de seus docentes para que trabalhem de forma inovadora com as propostas de disciplinas eletivas.


Mas o que foi lançado em Tubarão, é algo inédito?


Sim, é inédito e inovador, portanto devemos dar toda atenção e prestígio a este momento, já que além de Tubarão, apenas outros 4 municípios brasileiros vão possuir núcleos de formação docente e estudantil sobre a temática, oferecendo cursos e inovação no setor.


A pauta referente a educação financeira é antiga, e por mais que hajam críticas, é importante salientarmos que atualmente é muito importante criar uma cultura de domínio sobre o dinheiro, primordialmente em uma fase de inflação alta e dificuldades na manutenção de um padrão de vida estável.


Espera-se que as iniciativas do MEC não parem por aí, haja vista que outros segmentos também merecem atenção, não podemos esquecer que a inovação é essencial para que tenhamos melhor formação de nossos estudantes, para que atinjam objetivos maiores e mais concretos.


Milton Ribeiro, está indo bem na gestão do MEC?


Não, na realidade pareceu desconhecer por muito tempo a pasta, assim como sua voraz dinâmica, e com seus discursos vagos acabou conduzindo de maneira equivocada algumas situações recentes que permearam a educação brasileira, como o próprio ENEM, em que vários membros do INEP acabou pedindo desligamento devido ao autoritarismo de algumas lideranças.


Inovação x MEC


O MEC passa por um processo de reestruturação, e não parte de Milton Ribeiro, pois temos a implementação do Novo Ensino Médio e outras novidades que independem de quem lidera a pasta, o mais correto é conduzir estas novidades de maneira retilínea, dialogando com grandes instituições e sempre próximo das demandas reais da sociedade.


Primeiro passos para a inovação…


Propostas como esta do programa ligado a educação financeira, e outras tantas ligadas a educação continuada são de grande valia, portanto o MEC acerta mais uma vez em buscar inovação, e não somente estar ancorado no tradicional, afinal, a formação dos estudantes mudou, agora possuem novas demandas do mercado de trabalho, e os desafios do século XX mudaram…


Parece que o século XXI chegou para o MEC, antes tarde do que nunca!


terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

As novas tecnologias em Santa Catarina!



As novas tecnologias estão cada vez mais presentes em nossas vidas, e diante disso o governo de Santa Catarina - Adormecido por várias décadas - parece finalmente ter dado os primeiros passos para acordar. Não parece o suficiente para os autores desta coluna, contudo é inegável que realmente tenhamos uma clara evolução em alguns segmentos.


Na última semana o secretário de educação Luiz Fernando Vampiro esteve em uma solenidade entregando mais de 600 unidades de notebooks para professores efetivos da rede estadual, com breve promessa para novas entregas aos docentes de caráter temporário. Para além disso, Vampiro foi firme ao afirmar que a pasta da educação segue com caixa e de mãos livres para novos investimentos!


A empolgação tomou conta de muitos professores, afinal, temos determinado abandono por parte de gestões governamentais no que tange a educação. Vampiro trouxe junto a uma equipe renovada diversos investimentos, porém as formações ainda ficam devendo, e são pouco rotineiras ou proveitosas…


Não podemos ir com tanta sede ao pote…


Vampiro segue enfatizando o trabalho do governo com as constantes reformas estruturais da escola, e para além disso a retomada do plano de carreira…e fácil de imaginar que seus planos são audaciosos, mas não se pode realizar tudo ao mesmo tempo e em tão curto espaço de tempo.


As tecnologias retornam a ser pautas quando, neste momento de entrega o secretário enfatiza que todas as salas de ensino médio terão além de lousa digital, aparelhos projetores, o que seria algo revolucionário…já que isso seria inimaginável tempos atrás na rede estadual, que tinha ares de decadente e abandonada.


Além disso, a promessa de novos tablets educacionais foi realizada, distante do desastroso projeto de 2013, cujos materiais entregues eram deficitários…desta vez o foco é o uso maker, com ênfase no estudante!


Mas a tecnologia basta para sanar problemas? Será que aplicações e cursos de qualidade serão oferecidos como alternativas para o desenvolvimento de novas metodologias? Ou mais tecnologia será espalhada sem o devido cuidado, como ferramenta de convencimento eleitoral? 


Só o tempo dirá…